Desde o império romano que os sapatos demonstram qual classe social você pertence. Depois veio a Revolução Industrial e muitos sapatos foram confeccionados. No século XX surge o design para atender as “necessidades” impostas pela moda, mídia etc. Essa breve introdução sobre os sapatos é para chegar a uma observação que surgiu após a compra de uma bota de treking que estava me devendo há algum tempo. Analisei o quanto um sapato pode mudar o comportamento humano. Não é só a sensação de segurança e liberdade que uma bota ou tênis pode causar, é a vontade de mudar, de sair andando na chuva, subir ladeiras e tomar atitudes que um salto alto lhe impediria. É uma sensação contrária a estagnação.
Na verdade, os primeiros calçados foram criados para possibilitar os antigos a atravessarem trilhas montanhosas e desbravarem novos caminhos, mas surgem a tal necessidade, o design e os estilistas para enfiarem em nossas cabeças, ops, pés, sapatos que custam a minha existência.
Como um ser pode ser julgado pelo sapato que usa? Será que serei obrigada a encher meus pés de bolha dentro de um sapato fechado, entortar os pés a cada cem metros ou até mesmo quebrar meu tornozelo por não me adaptar a essa imposição ou para estar de acordo com o meio?
Voltando a minha bota... Tomei a liberdade de usá-la para ir trabalhar, mesmo sob os olhos inquisidores alheios. Me imaginei então em situações de caos, presa por horas no trânsito e já estava certa que se algo do tipo acontecesse, eu desceria do veículo e sairia andando, sem me importar com a distância. Pode ter certeza que não ousaria a tomar tal atitude com um escarpin ou até mesmo uma plataforma nos pés.
O sapato que você usa é o grande responsável pela rede social que você pertence. Nos dias que usei minha bota nas ruas, peruas me olhavam atravessado e os modernos me achavam descolada, quase me perguntando qual seria a próxima trilha. Agora veja você, se eu estivesse utilizando um Chanel, Prada, ou os famosos solados vermelho do francês Christian Louboutin? Claro que existe o charme, mas antes de qualquer coisa, a personalidade e a vontade dos pés devem ser respeitados.
Quero aproveitar da melhor maneira a minha Timberland, que também não deixa de ser uma tendência, mas mudou para melhor a minha vida.
Na verdade, os primeiros calçados foram criados para possibilitar os antigos a atravessarem trilhas montanhosas e desbravarem novos caminhos, mas surgem a tal necessidade, o design e os estilistas para enfiarem em nossas cabeças, ops, pés, sapatos que custam a minha existência.
Como um ser pode ser julgado pelo sapato que usa? Será que serei obrigada a encher meus pés de bolha dentro de um sapato fechado, entortar os pés a cada cem metros ou até mesmo quebrar meu tornozelo por não me adaptar a essa imposição ou para estar de acordo com o meio?
Voltando a minha bota... Tomei a liberdade de usá-la para ir trabalhar, mesmo sob os olhos inquisidores alheios. Me imaginei então em situações de caos, presa por horas no trânsito e já estava certa que se algo do tipo acontecesse, eu desceria do veículo e sairia andando, sem me importar com a distância. Pode ter certeza que não ousaria a tomar tal atitude com um escarpin ou até mesmo uma plataforma nos pés.
O sapato que você usa é o grande responsável pela rede social que você pertence. Nos dias que usei minha bota nas ruas, peruas me olhavam atravessado e os modernos me achavam descolada, quase me perguntando qual seria a próxima trilha. Agora veja você, se eu estivesse utilizando um Chanel, Prada, ou os famosos solados vermelho do francês Christian Louboutin? Claro que existe o charme, mas antes de qualquer coisa, a personalidade e a vontade dos pés devem ser respeitados.
Quero aproveitar da melhor maneira a minha Timberland, que também não deixa de ser uma tendência, mas mudou para melhor a minha vida.
Um comentário:
Eu odeio gente chique e eu não uso sapato! Treking is freedon... minha rede social é de gente livre... amo botas! Atleta.. só não faça propaganda para a marca! beijo
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